Em “Lendas Africanas dos Orixás” Pierre Verger nos apresenta diversos itãs, histórias ou mitos de quando os Orixás “habitavam essa terra”. Como mitos, cada história nos ensina uma lição importante, tanto para adicionar à nossa vida, quanto para entender melhor as características daquele Orixá.
Pode ser difícil pensar em divindades vivendo da “mesma” forma que nós, ou nossos antepassados, e que algum pequeno detalhe os fez compreender algo tão profundamente a ponto de ascender à essa forma arquetípica espiritual.
Recentemente, a gravadora CID, disponibilizou os dois primeiros e último álbum da partideira Aparecida.
Aparecida foi uma vanguardista no samba de partido alto, principalmente com a temática de cultos afro-brasileiros em suas letras. Uma incrível intérprete, ótima letrista, admirada por seus contemporâneos.
Uma mulher negra, que foi ao Rio de Janeiro em busca de uma chance de compartilhar sua arte com o Brasil, e jamais entendeu como o sonhado reconhecimento não chegou. Vendeu diversos discos, participou de coletâneas de sucesso, regravando grandes sambas, e ainda assim, precisou dividir a vida de artista com o trabalho de empregada, faxineira, entre outros.
Maitê Freitas nos oferece uma resposta: Apagamento Sistêmico,
Saiba mais sobre a História de Aparecida: